sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Ela queria ele queria ela

Elα queirα ele, ele queriα elα e outrαs;

elα sofriα, ele nem ligαvα;

elα chorαvα, ele riα;

elα fαlαvα, ele não ouviα;

ele mentiα, elα αcreditαvα;

elα o esperαvα, ele não voltαvα.

elα queriα coisα sériα, ele só queriα se divertir;

elα demonstrαvα seus sentimentos, ele brincαvα com seus sentimentos;

elα sorriα prα ele, ele riα delα;

elα αcreditαvα em tudo que ele diziα, ele diziα o mesmo pαrα αs outrαs;

elα se iludiα, ele αlimentαvα α ilusão;

elα esperα por ele, ele já está em outrα.

elα αmα, ele gostα; elα fαziα tudo por ele, ele diziα não se contentαr com tão pouco;

elα αchαvα que iα dαr certo, ele tinhα certezα que iα dαr errαdo;

elα queriα prα sempre, ele só por um momento; elα se entregαvα, ele evitαvα;

elα fαlαvα: eu te αmo, ele αpenαs sorriα;

elα ficαvα por conteúdo, ele ficαvα por quαntidαde;

elα procurαvα o príncipe, ele procurαvα α próximα.

elα queriα "O", ele queriα "UMA"; 

ele descobriu que elα erα A ÚNICA, elα descobriu que ele erα só MAIS UM.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Mensagem de Ânimo

Há horas em nossa vida que somos tomados por uma enorme sensação de inutilidade, de vazio. Questionamos o porquê de nossa existência e nada parece fazer sentido. Concentramos nossa atenção no lado mais cruel da vida, aquele que é implacável e a todos afeta indistintamente: As perdas do ser humano.

Ao nascer, perdemos o aconchego, a segurança e a proteção do útero. Estamos, a partir de então, por nossa conta. Sozinhos. Começamos a vida em perda e nela continuamos.

Paradoxalmente, no momento em que perdemos algo, outras possibilidades nos surgem. Ao perdermos o aconchego do útero, ganhamos os braços do mundo. Ele nos acolhe: nos encanta e nos assusta, nos eleva e nos destrói. E continuamos a perder e seguimos a ganhar.

Perdemos primeiro a inocência da infância. A confiança absoluta na mão que segura nossa mão, a coragem de andar na bicicleta sem rodinhas porque alguém ao nosso lado nos assegura que não nos deixará cair... E ao perdê-la, adquirimos a capacidade de questionar. Por quê? Perguntamos a todos e de tudo. Abrimos portas para um novo mundo e fechamos janelas, irremediavelmente deixadas para trás.

Estamos crescendo. Nascer, crescer, adolescer, amadurecer, envelhecer, morrer.

Vamos perdendo aos poucos alguns direitos e conquistando outros. Perdemos o direito de poder chorar bem alto, aos gritos mesmo, quando algo nos é tomado contra a vontade. Perdemos o direito de dizer absolutamente tudo que nos passa pela cabeça sem medo de causar melindres. Assim, se nossa tia às vezes nos parece gorda tememos dizer-lhe isso.

Receamos dar risadas escandalosamente da bermuda ridícula do vizinho ou puxar as pelanquinhas do braço da vó com a maior naturalidade do mundo e ainda falar bem alto sobre o assunto. Estamos crescidos e nos ensinam que não devemos ser tão sinceros. E aprendemos. E vamos adolescendo, ganhamos peso, ganhamos, seios, ganhamos pelos, ganhamos altura, ganhamos o mundo.

Neste ponto, vivemos em grande conflito. O mundo todo nos parece inadequado aos nossos sonhos ah! os sonhos!!! Ganhamos muitos sonhos. Sonhamos dormindo, sonhamos acordados, sonhamos o tempo todo.

Aí, de repente, caímos na real! Estamos amadurecendo, todos nos admiram. Tornamo-nos equilibrados, contidos, ponderados. Perdemos a espontaneidade. Passamos a utilizar o raciocínio, a razão acima de tudo. Mas não é justamente essa a condição que nos coloca acima (?) dos outros animais? A racionalidade, a capacidade de organizar nossas ações de modo lógico e racionalmente planejado?

E continuamos amadurecendo, ganhamos um carro novo, um companheiro, ganhamos um diploma. E desgraçadamente perdemos o direito de gargalhar, de andar descalço, tomar banho de chuva, lamber os dedos e soltar pum sem querer.

Mas perdemos peso!!! Já não pulamos mais no pescoço de quem amamos e tascamos-lhe aquele beijo estalado, mas apertamos as mãos de todos, ganhamos novos amigos, ganhamos um bom salário, ganhamos reconhecimento, honrarias, títulos honorários e a chave da cidade. E assim, vamos ganhando tempo, enquanto envelhecemos.

De repente percebemos que ganhamos algumas rugas, algumas dores nas costas (ou nas pernas), ganhamos celulite, estrias, ganhamos peso. e perdemos cabelos. Nos damos conta que perdemos também o brilho no olhar, esquecemos os nossos sonhos, deixamos de sorrir. perdemos a esperança. Estamos envelhecendo.

Não podemos deixar pra fazer algo quando estivermos morrendo. Afinal, quem nos garante que haverá mesmo um renascer, exceto aquele que se faz em vida, pelo perdão a si próprio, pelo compreender que as perdas fazem parte, mas que apesar delas, o sol continua brilhando e felizmente chove de vez em quando, que a primavera sempre chega após o inverno, que necessita do outono que o antecede.

Que a gente cresça e não envelheça simplesmente. Que tenhamos dores nas costas e alguém que as massageie. Que tenhamos rugas e boas lembranças. Que tenhamos juízo mas mantenhamos o bom humor e um pouco de ousadia. Que sejamos racionais, mas lutemos por nossos sonhos. E, principalmente, que não digamos apenas eu te amo, mas ajamos de modo que aqueles a quem amamos, sintam-se amados mais do que saibam-se amados.

Afinal, o que é o tempo?
Não é nada em relação a nossa grande missão.
E que missão! Fique em
Paz!

Valadares terá faculdade de Medicina e Hospital Universitário


Por: Jornal JF Hoje

Este será o primeiro campus da instituição instalado em outra cidade. Serão 710 novas vagas em oito cursos

A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) vai instalar um campus avançado em Governador Valadares. O custo previsto é de R$ 122 milhões. Este será o primeiro campus da UFJF instalado em outro município. O pró-reitor de Planejamento, Carlos Elízio Barral, que coordenou a elaboração dos projetos, disse que a área construída terá 25.630 metros quadrados para atender aos institutos de Ciências da Vida, com 420 vagas anuais em cinco cursos, e o de Ciências Sociais Aplicadas, com 290 vagas ao ano para três cursos.

Segundo Barral, o projeto apresentado ao Ministério da Educação (MEC) tem duas opções para o Hospital Universitário (HU): a construção de uma nova unidade no campus, com 200 vagas e avaliado em R$ 60 milhões, ou adaptação do hospital público municipal de Governador Valadares, que manteria atendimento à população e atuaria também como hospital escola, com avaliação de R$ 45 milhões. O pró-reitor conta que as obras físicas, sem o HU, estão orçadas em R$ 34,5 milhões e a aquisição de equipamentos, R$ 23,5 milhões.


Cursos

A área de Ciências da Vida prevê a criação dos cursos de Medicina, Odontologia, Farmácia, Fisioterapia e Enfermagem. Para Ciências Sociais Aplicadas, as opções serão Economia, Direito e Ciências Contábeis.

Pelo projeto pedagógico, no ano de 2016, quando todos os períodos tiverem alunos matriculados e o campus estiver funcionando plenamente, o número de alunos deverá chegar a 3.800. Inicialmente, o número de professores nestes dois institutos está previsto em 375 e o de técnicos administrativos, em 186.


O projeto do novo campus foi autorizado pelo Governo federal, mas depende da aprovação do Conselho Superior (Consu). O reitor da UFJF, Henrique Duque, diz que só depois que obtiver sinal verde do Ministério da Educação (MEC) sobre os investimentos é que levará a proposta ao Consu. Segundo o reitor, toda a obra deve durar de três a quatro anos, mas acredita que o vestibular já possa ser realizado em 2011, talvez até no meio do ano.

— Temos informações de que o Governo Federal teria incluído no Orçamento Geral da União do próximo ano R$ 60 milhões para a UFJF. O problema maior seria aquisição de equipamentos e realização de concurso para contratação de pessoal.

 
Segundo Duque, quatro cargos comissionados foram designados para a UFJF e que serão encaminhados no campus de Governador Valadares.

Terreno


Até que o novo campus seja construído, a prefeitura de Governador Valadares disponibilizou local provisório para instalação das primeiras turmas e cursos da UFJF. Trata-se de um prédio ocupado atualmente pela Universidade Vale do Rio Doce (Univale), no Centro da cidade, e que está sendo desocupado. O terreno, de aproximadamente 600 mil metros quadrados — a metade do tamanho do campus da UFJF —, foi doado pelo empresário Edvaldo Soares e sua família. Segundo o reitor, o contrato de doação possui cláusula que determina a devolução do terreno ao antigo dono no caso de a UFJF não utilizá-lo para a construção.


Fonte: http://www.jfhoje.com.br/2010/09/14/ufjf-tera-campus-em-governador-valadares